vnd logo

BLOG VND

Instalação de Caleiras Tavira Algarve
Construção e Reabilitação

Caleiras como solução eficiente para retenção de água no Algarve

Um cada vez maior número de episódios de seca metereológica e uma maior percentagem de território afetado pela mesma como indicam os dados do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) traz a necessidade de serem tomadas medidas urgentes na capacidade de retenção e utilização de águas pluviais. O primeiro estudo realizado em Portugal sobre a disponibilidade da água foi levado a cabo por Rodrigo Proença de Oliveira, especialista na empresa de consultoria na área do ambiente BlueFocus e investigador no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa, na secção de Hidráulica e Recursos Hídricos e Ambientais. O estudo realizado em 2021 admite que a precipitação em Portugal e Espanha tenha reduzido em cerca de 15% desde 2001, perspetivando ainda uma redução entre 10 a 25% até 2100. O mesmo estudo apresenta um cenário de redução dos caudais dos rios em 49% e de 29% de precipitação para a região do Algarve, nos próximos 80 anos. Nesta peça publicada na AgroPortal a solução passa pela eficiência dos sistemas de retenção e aproveitamento da água. A retenção de água da chuva por meio da instalação de caleiras oferece uma solução sustentável, permitindo o armazenamento e o aproveitamento eficiente desse recurso vital. Essa prática não só reduz a dependência das convencionais fontes de água como também ajuda a preservar os ecossistemas locais e a promover a resiliência diante dos desafios climáticos crescentes. Investir em infraestruturas de retenção de água da chuva não só é fundamental para enfrentar a carência no Algarve, mas também é uma medida prudente para garantir a segurança hídrica a longo prazo.  A água é recolhida dos telhados e varandas da habitação. Esta é encaminhada para um sumidouro que, através de uma grelha de proteção separa os resíduos de maiores dimensões como folhas e galhos, restos de argamassa ou outros tipos de detritos que se encontram no telhado até chegar ao reservatório, de onde será posteriormente utilizada na habitação através de um sistema de bombagem incorporado. Os sistemas de retenção podem ser aéreos ou subterrâneos e os mais comuns são produzidos em polietileno ou em aço carbono protegido. A capacidade dos reservatórios varia entre os 500l e os 120.000l, conforme a finalidade da sua utilização.   Qualidade de vida aproveitando a chuva O sistema de retenção de caleiras é importante para melhorar a qualidade de vida da habitação de diversas maneiras. Em primeiro lugar, ao coletar e direcionar eficientemente a água da chuva para sistemas de armazenamento ou drenagem, as caleiras ajudam na prevenção de danos estruturais, como infiltrações e erosões que podem comprometer a integridade da estrutura da habitação. Desse modo é garantido um ambiente mais seguro e saudável, protegendo a residência e a saúde dos moradores. Além disso, ao reduzir a dependência de fontes externas de água, como a rede de abastecimento público, o sistema de caleiras contribui para uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos, ajudando a mitigar os impactos da escassez de água e a promover a sustentabilidade ambiental. Em última instância, o sistema de retenção de água com caleiras não apenas protege a casa, mas também melhora a qualidade de vida dos moradores, proporcionando um ambiente mais seguro, sustentável e confortável para se viver.  Proteção aliada ao estilo  No contexto das casas no Algarve, as caleiras desempenham um papel crucial na gestão das águas pluviais, dada a irregularidade das chuvas e a escassez de recursos hídricos na região. Como afirmado anteriormente, além de protegerem as estruturas contra danos causados pela água, as caleiras ajudam a direcionar eficientemente a água da chuva para sistemas de drenagem ou armazenamento, contribuindo para a conservação hídrica. A escolha de caleiras arquitetonicamente adequadas não só responde às necessidades funcionais, mas também pode adicionar valor estético às casas da nossa região, integrando-se harmoniosamente com a arquitetura local e contribuindo para a preservação da identidade visual da região. Caso queira saber mais sobre a montagem de caleiras em alumínio, fale connosco.  As caleiras de alumínio geralmente têm uma aparência mais elegante e estética em comparação com as de PVC. O alumínio pode ser facilmente moldado em diferentes formas e estilos para combinar com a arquitetura e o design da infraestrutura, enquanto o PVC pode aparentar ser um material menos sofisticado.  Caleiras em Alumínio O PVC, o alumínio e o cobre são os três tipos de materiais mais comuns para sistemas de drenagem de água da chuva em residências e edifícios. O PVC é amplamente utilizado devido à sua durabilidade, baixo custo e facilidade de instalação. As suas principais vantagens incluem resistência à corrosão, leveza e disponibilidade em uma variedade de cores para combinar com o design da estrutura. No entanto, o PVC pode se deteriorar ao longo do tempo devido à exposição aos raios UV, resultando em quebra e descoloração.  Por outro lado, o alumínio é valorizado por sua resistência e durabilidade excepcionais. Com maior resistência à corrosão, o alumínio é menos propenso a danos causados pelo clima, como rachaduras, deformações ou descoloração.  As caleiras de alumínio são capazes de suportar altas temperaturas como as atingidas no verão, evitando a deformação térmica, assim como a sua superfície é facilmente lavável e resistente à salinidade do mar como a fungos e bolores durante os invernos com elevada percentagem de humidade no ar. A vida útil destas é mais longa do que as de fabrico em PVC.   Já as caleiras de cobre são conhecidas pela estética distinta e longa vida útil. O cobre é altamente resistente à corrosão. No entanto, o custo inicial das caleiras de cobre é geralmente mais alto do que as de PVC e alumínio, tornando-as menos acessíveis para alguns projetos. Além disso, o cobre pode ser alvo de roubo devido ao seu alto valor de revenda.

Leia Mais
Construção e Reabilitação

Reabilitar Casas Rurais: Porque Fazê-lo?

REABILITAR CASAS RURAIS: PORQUE FAZÊ-LO? Muitas vezes a reabilitação de prédios urbanos não se sucede por diferendos entre herdeiros, pela localização ou por ser bastante dispendioso, contudo este poderá tornar-se no investimento que lhe trará a tão desejada estabilidade a médio/longo prazo Reabilitar uma casa pode não ser um processo simples e rápido, no entanto o resultado final é gratificante. Imagine reconstruir a antiga casa de família. Ou a casa de férias, onde passou os melhores verões de que tem memória. Ao reabilitar uma ruína está automaticamente a valorizar o seu imóvel. O fato de reabilitar uma casa permite-lhe instalar os sistemas de aquecimento e iluminação mais eficientes, bem como um isolamento térmico mais eficaz através da utilização de novos materiais. Reabilitar uma casa torna-a mais confortável e funcional. O estudo Estatísticas da Habitação e Construção, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, SIOU- Sistema de Indicadores de Operações Urbanísticas, edição 2022), indica que no ano de 2021 foram reabilitadas 68 habitações no Algarve, num total de 406 a nível nacional (números em estimativa). Apesar de parecer um número relativamente baixo de reabilitações, se compararmos com o ano de 2010 constatamos que houve no Algarve um aumento significativo deste segmento, tanto da participação no mercado como em termos absolutos (em 2013 estima-se que apenas 14 reabilitações foram concluídas na região, num total de 732 no país). Apesar do aumento registado, foi no norte (7 719) e centro (3 714) do país onde foram concluídas o maior número de reabilitações (INE, 2022), seguindo-se o Algarve (68), a Área Metropolitana de Lisboa (47), o Alentejo (18), a Região Autónoma dos Açores (15) e por fim a Região Autónoma da Madeira (0), no ano de 2021 (números estimados). Gráfico 1: Estimativa do número de fogos reabilitados no Algarve em 2020. Fonte: INE, 2022. Algarve: Um destino que agrada A população estrangeira residente no Algarve tem vindo a aumentar como podemos constatar no gráfico abaixo, desenvolvido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Este mesmo estudo indica que houve um aumento da população estrangeira em mais de 8%, entre os anos de 2010 e 2018. Gráfico 2: População Residente Estrangeira no Algarve. Fonte: CCDR Algarve, 2022. Um dos motivos que explicam o fato do Algarve ser um destino bastante apreciado para viver é a segurança: de acordo com a Global Peace Index 2022, Portugal é o sexto país mais seguro do Mundo, o quinto na Europa. Entre outras qualidades de excelência, como a gastronomia ligada ao mar e a pacatez, podemos destacar as seguintes características que levam a que cada vez mais turistas se fixem na nossa região: Estilo de vida tranquilo: As casas no campo no Algarve oferecem um estilo de vida mais tranquilo e pacífico, longe da agitada vida na cidade, mas ao mesmo tempo perto dos centros de acesso a bens e serviços (ex: hospitais, supermercados, escolas, centros de dia, creches, oficinas, etc); Natureza: O campo no Algarve é cercado por belas paisagens naturais onde incluímos a serra e o barrocal, rios e ribeiras com cascatas, o que é ideal para pessoas que apreciam o convívio com a natureza; Comunidade: A região tem uma comunidade bastante diversificada de estrangeiros, incluindo britânicos, alemães, franceses, noruegueses e suecos, o que significa que os moradores têm a oportunidade de fazer novas amizades e conviver com diferentes culturas; Atividades ao ar livre: As casas no campo no Algarve oferecem acesso fácil a atividades ao ar livre para desenvolver individualmente ou em grupos, como caminhadas, equitação, pesca e golfe, paintball, observação de aves entre muitas outras, o que torna a região um destino maravilhoso para pessoas que gostam de estar ao ar livre. Investimento: Reabilitar uma ruína no Algarve pode ser uma boa oportunidade de investimento, especialmente com a crescente procura por propriedades na região; Preço: Apesar da forte inflação e do aumento das taxas de juro, Portugal e o Algarve ainda são das zonas mais económicas para se viver, em comparação com outras regiões da Europa com as mesmas características. É necessária licença para reabilitar uma ruína? A legislação relativa a obras de reabilitação é diferente da legislação que rege a construção nova. Se a empreitada implica alterações na estrutura esta tem de ser licenciada pela Câmara do Município onde se insere. Se o imóvel estiver localizado numa zona de proteção ou em vias de classificação ou se da obra resultar um aumento da altura ou alteração da fachada é necessária a obtenção de licença camarária. Existem benefícios fiscais para a reabilitação de ruínas? O Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) determinam um conjunto de benefícios e apoios para reabilitação urbana, assim como define as condições necessárias de cada obra para aplicação de tais benefícios. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) O imóvel fica isento de IMI durante os três primeiros anos após conclusão das obras. O proprietário pode pedir através de requerimento a isenção por cinco anos, desde que a obre se destine a habitação permanente ou habitação própria permanente. Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas (IMT) O proprietário de um imóvel pode pedir isenção de IMT se realizar obras de reconstrução quando estas tiverem início no máximo até três anos após a aquisição do prédio. É beneficiário de isenção de IMT também na primeira transmissão do imóvel reabilitado, desde que este seja para habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação própria e permanente. Imposto sobre Rendimento de Singulares (IRS) Os proprietários particulares podem deduzir à coleta 30% dos encargos suportados para reabilitação urbana, até ao valor máximo de 500€. Imposto sobre Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) O artigo 71º/1 do Estatuto dos Benefícios Fiscais indica que ficam isentos do IRC os “rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013″, desde que pelo menos 75% dos ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana (ARU). Esta isenção aplica-se apenas a imóveis cujas obras

Leia Mais
blogue categorias vnd

Este blogue é desenvolvido pela equipa de Comunicação e Marketing da VND.

Siga-nos nas Redes

Em que podemos ajudá-lo?
1
Precisa de ajuda?
Olá,

Somos a VND, em que podemos ajudá-lo?